Como devem ter reparado pela falta de mensagens abaixo, o asinhas termina aqui. Seis anos de poesia, vida, poesia, vida, macacadas e vida. Vida que se prolongou pelo meu corpo, nas minhas mãos, nos meus dedos. Vida que dói e arde, mas que vida é essa que não dói nem arde de quando em vez?
Este espaço já vinha a morrer devagarinho, como todas as coisas que são feitas de carne e alma. Hoje, por bons motivos, terá de morrer com morte anunciada e é com um nó na barriga e no peito que o encerro.
Acabar este blogue tem um sabor agridoce, mas é sinal de que os disparates e desabafos que aqui escrevo não podem mais ser lidos. Afinal, bastava pesquisar o meu nome no google e era fácil vir aqui dar.
Ficam as memórias das palavras. E as memórias da palavras são o que de mais precioso pode ficar.
Não elimino o blogue porque asinhasdefrango é nome que não posso deixar "copiar". É um pedaço de mim e da minha história, nome que para sempre levo comigo. Quem sabe se um dia regresso?
Obrigada aos poucos e bons que me foram lendo ao longo deste tempo.
Até breve.
Raquel